Dados do Trabalho


Título

Controle de distribuição de instrumentais: formulário de entrada e saída para o centro cirúrgico

Introdução

Com o avanço da tecnologia, o desenvolvimento das técnicas cirúrgicas passaram a ser mais sofisticadas e complexas. Consequentemente, os instrumentos cirúrgicos também tornaram-se de maior complexidade, havendo a necessidade de aprimoramento no seu tratamento e qualificação dos profissionais envolvidos, para a segurança do paciente cirúrgico nos períodos trans ou pós-operatório.

Objetivo

Descrever a experiência de implementação de formulário de controle de distribuição de materiais instrumentais da Central de Materiais e Esterelização (CME) para o Centro Cirúrgico (CC), de um hospital de grande porte.

Método

Trata-se de um relato de experiência sobre a implantação de formulário de controle de distribuição de materiais instrumentais da CME para o CC, no Hospital do Coração de Natal/RN, no período de 2019 até os dias atuais. Foi criado um formulário carbonado de duas vias, contendo dados de: sala de cirurgia, nome do paciente, data, hora, cirurgião, instrumentador, circulante, descrição do material entregue com número de peças contidas na caixa. Além disso, também tem espaço para anotação de quantidade de peças devolvidas estéreis após a cirurgia na área limpa e de peças devolvidas na área suja, como uma forma de controlar todos os instrumentais usados ou não. Inicialmente, foi realizado um teste do uso desse formulário por três meses, para que pudéssemos verificar sua eficiência e aplicação, passando por alguns ajustes necessários até estar pronto e aprovado pela diretoria do hospital para fabricação na gráfica e cadastro no almoxarifado como novo item de estoque.

Discussão e Conclusões

A aplicação desse formulário permitiu haver uma melhor rastreabilidade dos instrumentais utilizados em cada tipo de cirurgia, além de podermos realizar estimativas quanto ao número de usos dos materiais e suas perdas, os quais foram para o lixo por engano ou misturados com algum instrumental de representantes. Ademais, pode-se identificar peças danificadas por mal uso ou desgaste, havendo melhor controle de estoque e de distribuição.

Conclusões

Portanto, essa ferramenta justifica a elaboração de novas caixas de instrumentais, compras de novos materiais para atender as demandas dos procedimentos cirúrgicos e reparos de peças danificadas. Outrossim, promove uma comunicação mais efetiva entre a CME e o bloco cirúrgico para que haja mais confiança, melhor gestão profissional e de custos, elevando o nosso padrão de segurança do paciente e programa de cirurgia segura.

Palavras-chaves

Central de Materiais e Esterilização; Centro Cirúrgico; Gestão de Custos; Saúde.

Referências

1. de Souza SS, da Silva SBS, Silva MJ do N, Formigosa LAC. Desafios na implantação de boas práticas na Central de Material e Esterilização e a segurança do paciente. REAS [Internet]. 27nov.2020 [citado 2ago.2023];12(11):e4760. Available from: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/4760

2. Bogossian T. Gestão em central de material de esterilização em instituição hospitalar federal universitária a partir de reestruturação por firma terceirizada. Glob Acad Nurs [Internet]. 23º de março de 2021 [citado 2º de agosto de 2023];2(1):e87. Disponível em: https://www.globalacademicnursing.com/index.php/globacadnurs/article/view/125

Área

Gestão

Autores

Larissa Silva Sadovski Torres, Adriana Bezerra de Lima, Nédia Akyco da Silva Osawa , Suerda Santos Menêzes, Rosenilda Medeiros da Costa, Monalisa Santana Tomaz de Araújo